segunda-feira, 23 de abril de 2012

Assonância

Assonância é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons de vogais em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A assonância é largamente utilizada em poesias mas também pode ser empregada em prosas, especialmente em frases curtas.

Exemplos:
 
“Pássaro da lua
que queres cantar
nessa terra tua
sem flor e sem mar?”

Acrosticos

Os acrósticos são formas textuais onde a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase. Podem ser simples, com frases ou palavras que não tenham ligação entre si ou podem mesmo ser o encerramento de uma poesia

Exemplo :

Profissão engraçada com
Regresso às aulas sempre feliz,
Os alunos bem comportados
Ficam sempre engraçados!
Escola portuguesa em Morges é na
Sala número dez que está
Sempre jeitosa, animada e
Original com  cores de Portugal
Recreio curto mas animado!

Palíndromos

Palíndromo é a frase ou palavra que mantém o mesmo sentido quando lida de trás pra frente. A princípio uma lista de palíndromos pode parecer cultura inútil, mas a verdade é que os palíndromos são expressões muito utilizadas na literatura e na publicidade porque são mais fáceis de memorizar, mesmo que o leitor/consumidor não perceba que é um palíndromo

Exemplos:

  1. A caca
  2. A caça
  3. A cama-maca
  4. A dama
  5. A droga gorda
  6. A baba
  7. A babá
  8. A Lêda dela
  9. A Lila
  10. A mama
  11. A mil... Baita...Katia B. Lima
  12. A Rua Laura
  13. Ada bêbada
  14. Ada levada velada
  15. Ada nada
  16. Aí, Bia!
  17. Ali, lado Dalila
  18. Arara rara
  19. É bebê!
  20. Lima a mil
  21. Luz azul
  22. Luz a arara azul
  23. O bobo

Procura da poesia (Carlos Drummond de Andrade)

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

Traduzir-se - Poema de Ferreira Gullar


Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir
uma parte na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte –
será arte?

FERREIRA GULLAR

Nascido em São Luis do Maranhão, em 1930, Ferreira Gullar, procurou apontar em sua obra a problemática da vida política e social do homem brasileiro.

De uma forma precisa e profundamente poética traçou rumos e participou ativamente das mudanças políticas e sociais brasileiras, o que lhe levou à prisão juntamente com Paulo Francis, Caetano Veloso e Gilberto Gil em 1968 e posteriormente ao exílio em 1971 .

Poeta, crítico, teatrólogo e intelectual, Ferreira Gullar entra para a história da literatura como um dos maiores expoentes e influenciadores de toda uma geração de artistas dos mais diversos segmentos das artes brasileiras.
__________

Título da ilustração: Anfótero. Do grego amphóteros – um e outro. É o sujeito que tem de si duas características antagônicas. Num momento e por um determinado ângulo ele mostra qualidades apreciáveis para no momento seguinte exibir o oposto.
Fonte: "Dicionário Brasileiro de Insultos", Altair J. Aranha, São Paulo, 2002, Ateliê Editorial - www.atelie.com.br

segunda-feira, 9 de abril de 2012



Meu colega de sala Alisson

   O alisson é um cara legal, mas pela inteligência esta na cara que ele não sabe nada sobre a história do seu próprio nome, só sabe que os seus país escolheram qsse nome porque era bonito. Eu sempre vejo ele no colégio , mas nós não nos falamos muito, porque não pertencemos a mesma  o colégio que eu e ele estudamos é o Zulma do Rosário Miranda, onde  ele estuda desde a primeira série.
  Ele nasceu aqui em Joinville, o Alisson nunca se esqueceu do seu Polisteixon que ganhou de natal, ele jogava dia e noite, mas na verdade, na idade dele atual ele gosta mesmo é de jogar futebol no seu tempo de lazer, eu não acho , mas ele diz que jogar futebol é a sua melhor qualidade, e é por isso que quando crescer quer ser jogador de futebol, mas se ele for jogador de futebol e ser transderido para um time de outro país, como o Alisson vai falr com as outras pessoas se o seu ponto fraco é inglês? Mas o que o Alisson mais detesta é o professor de educação física.
  O Alisson ama comer pizza e de dormir, porque o Alisson só fais isso no sabado, dorme e come sem parar, mas o Alisson tambem tem que alimentar o seu piriquito que tem em casa, mesmo tendo um piriquito em casa, jamasi consolara a morte do tio João.
 O Alison gosta de ouvir música quando dorme e gosta de assistir globo esporte.O Alisson tem a mania de estralar os dedos, as pessoas que realmente valem ouro na sua vida são seus pais, o irmão e não da para esquecer o piriquito.